A ameaça de implantação de um regime comunista no Brasil
não foi, e não é de maneira nenhuma, uma paranoia constituída pela direita ou
tampouco um simples ardil dos militares a fim de usurpar o poder de um governo
democraticamente eleito. De fato, os antecedentes históricos validam essas
premissas: no processo revolucionário de 1917, dos bolcheviques, calcula-se
mais de 20 milhões de óbitos, entre condenados no Grande Expurgo de Stalin,
camponeses dizimados pela fome por todas as regiões da URSS e presos políticos
sucumbidos nos gulags durante a construção da Estrada dos Ossos, na Sibéria.
Outro regime, de semelhante autoritarismo e penúria, eclodira na América Latina
numa pequena ilha caribenha, cuja influência iria embevecer as mentes mais
fascinadas do socialismo messiânico. A Revolução Cubana (1959), propagada pelo
genocida e descarado Chevara – para os esquerdistas, pacifista revolucionário –
e, não menos algoz, o cruento Fidel Castro, já saldou milhares de vítimas
trucidadas no pelotão de fuzilamento e entre outras, que viraram comida de
tubarões na tentativa de fuga das garras do descalabro.
Não é nenhum absurdo enxergar nas gêneses dos cenários de
crises humanitárias pelo mundo um ranço de algum item do projeto marxista, seja
alguma medida de agressão aos direitos individuais pelo governo ou a
truculência estatal sobre os meios produtivos. Até mesmo se estende ao âmbito
das atuais sociais-democracias, porém, de maneira bem mais discreta, disfarçada
nas políticas afirmativas ou de inclusão social, por exemplo. A tragédia dos
experimentos socialistas, destarte, segue ao longo das décadas transmutando e
absorvendo outros significados, sejam estes étnicos ou culturais. Em países
africanos, por exemplo, a Uganda de Idi Amin (1971-1979), ocorrera assalto às
propriedades privadas, genocídio, perseguição racial, inópia econômica e a
sucessão de conflitos armados que arrasara o país antes promissor. O mais
sádico e medonho – que colocaria Vlad Tepes no bolso – acontecera, entretanto,
em 1975 quando os khmers vermelhos liderados pelo monstro psicótico, Pol Pot,
exterminaram com sandice macabra, mais de 2 milhões de inocentes no Camboja.
Segundo relatos de sobreviventes, as crianças tinham os seus membros decepados
um por um na frente dos pais, outras morriam dilaceradas nas presas dos
crocodilos. Os recém-nascidos eram jogados para cima e serviam de brincadeira
de tiro ao alvo. São comuns fotos na internet mostrando os comparsas serial
killers exibindo como troféu, as cabeças decapitadas de suas vítimas. Como a
ideologia marxista pôde ser tão facilmente deturpada ao longo do tempo, de
todas as formas mais horrendas possíveis? De certo, ela aflorou os recônditos
mais malignos das trevas de Pol Pot. É incompreensível como ainda podem
defendê-la e transformá-la em método de ensino nas cátedras universitárias e
escolas de nossos filhos. É simplesmente deplorável e assustador.
Na lógica, ao observamos o mínimo desses desígnios
funestos tomando corpo aos poucos nas políticas de cunho social, em algum
ensejo, é mister um complô reacionário de camadas mais esclarecidas a fim de
rechaçar quaisquer possibilidades de dar evasão ao estado de barbárie ou
atrocidades do tipo. No Brasil não podia ser diferente pelo seu próprio papel
na dinâmica internacional. Em via de consolidação do socialismo de João
Goulart, as classes ameaçadas e temerosas se opuseram à tecedura ideológica no
transcurso dos acontecimentos. Por conseguinte, o respaldo para o contragolpe
viera, sem dúvida, com a iminência de uma perigosa base de apoio ao futuro
regime de Goulart. Alguns fatores destacam-se nesse sentido: o apoio popular em
massa reunido no afamado Comício da Central do Brasil, em março de 1964, a
tentativa de dividir o exército ao regimentar os sargentos sublevados, a
existência na ocasião de uma classe proletária descontente facilmente maleável,
os ensejos de formar células sovietes, ou seja, o Grupo dos Onze, de Leonel
Brizola, e, por fim, a mobilização da Liga Camponesa, de Francisco Julião,
propendendo constituir-se num grupo paramilitar a invadir propriedades rurais.
Com efeito, as proposições políticas suplantadas de cima para baixo, sem anuência
ou consulta popular, difundira o pânico, intensificando as volições mais
reacionárias, como por exemplo, as do governador de São Paulo, Ademar de
Barros, que cogitara a resistência armada, no caso de um golpe de Estado
perpetrado por Goulart.
Os militares e os diversos atores sociais (o Congresso,
Igreja, Imprensa, a classe média e a opinião pública) sentiram a incumbência de
barrar a escalada de uma política perniciosa, e então encheram as ruas com
cerca de um milhão de pessoas em apoio ao um contragolpe. O porquê deste termo?
Ora, o alento coercivo da oposição contra Jango materializou-se nas ruas
justamente no momento em que ele preconizava ao povo as suas medidas populistas
autoritárias e prejudiciais à iniciativa privada do país, bem como o anseio de
uma maior intervenção estatal, concentrando mais poder em suas mãos. Para tal
intento, Goulart buscara apoio moral justamente nas massas assalariadas mais
prejudicadas pelos anos de desando econômico. De certo, a classe média, a mais
conservadora e instruída, também insatisfeita, percebera de maneira explicita
que aquilo era uma manobra de uma trama golpista.
Outros detalhes vêm a calhar. Nas Reformas de Base de
Jango, com a Lei Nº 4.131/62, regulamentara a aplicação do capital estrangeiro,
aumentando, sobretudo, o controle estatal das remessas dos lucros de
multinacionais para o exterior, alçando barreiras aos investimentos
estrangeiros. Em outra vertente, o seu Decreto 53.700/64 previa desapropriar
terrenos rurais, cerceando os direitos de exploração empresarial das principais
propriedades do país. De fato, é importante observar como foram caracterizadas
as áreas a serem incluídas no programa de distribuição de terras de Goulart:
propriedades de relativo tamanho que estavam à margem dos eixos rodoviários
federais, dos leitos das ferrovias nacionais e obras de infraestrutura pública,
como oleodutos. Ora, era evidente um plano estratégico de articulação de bases
revolucionárias ao longo da rede logística circunvizinha às cidades, que logo
se tornaria na prática – como acontecera na realidade – focos de guerrilhas
camponesas entre sem-terra e seguranças de fazendas. Um breve olhar histórico
sobre o cenário de guerras civis, principalmente nos países que sofreram
processos socialistas revolucionários, constata-se que elas se iniciaram
através dos mesmos requisitos. Ressaltam-se ainda outras duas reformas: a
educacional que propunha a imposição do método gramsciano e cafona de Paulo
Freire nas escolas, como doutrina – essa é a cartilha que o MEC abraçou posteriormente
de forma mais intensa – e a urbana, na qual arbitrara a favor dos inquilinos,
concedendo-lhes o direito de compra do imóvel, com o preço taxado pelo governo;
uma clara apropriação prepotente dos bens das pessoas e um entrave desleal
sobre o mercado imobiliário.
Algumas razões históricas são importantes a fim de
elucidar a ascensão do projeto marxista brasileiro, da qual culminara a
situação política extremamente delicada que antecederam o fatídico “31 de março
de 1964”. Com a doutrina de universalização comunista de Lenin, em 1922
funda-se o Partido Comunista do Brasil sob a égide do Kremlin. O PCB, em 1927,
arquiteta uma frente única operária para se infiltrar nos quartéis, a fim de
recrutar dissidentes militares e municiar o partido. Aparece, então, a figura
de Luis Carlos Prestes, que logo aderira ao comunismo e à luta armada, em 1931.
Já no governo Getúlio Vargas, durante o período Constitucional, em 1935,
Prestes é nomeado líder pela Aliança Nacional Libertadora no comando da
Intentona Comunista. Esta revolta consistira numa série de rebeliões militares
dispersadas em várias casernas da época visando desestabilizar o governo e
dividir o exército. Getúlio mina as forças revoltosas, com efeito, se perpetua
no poder, endurece as perseguições políticas e acaba instaurando em 1937, o
Estado Novo. Neste regime totalitário, com requintes de fascismo, as liberdades
foram cerceadas, e o PCB é colocado na clandestinidade. O curioso notar é que
no meio das atitudes despóticas de Vargas, surge nossa própria CLT –
Consolidação das Leis Trabalhistas – inspirada na Carta del Lavono (1927), de
Mussolini. Mas fora durante o Período Eleito, em 1953, que Goulart é nomeado
ministro do trabalho de Getúlio, na mesma época ele estreita os laços com o
peronismo. Essas ideologias – de Benito Mussolini e Juan D. Perón – são
fulcrais para a confecção da nossa CLT atual. Ela é considerada para os
movimentos de esquerda um amuleto sagrado e intocável; já os intelectuais de
visão tridimensional, enxerga ela, como um calvário de ônus draconianos
impostos às empresas, enfim, um grande óbice ao desenvolvimento do país.
Voltando ao contexto, em 1961 subira ao poder o
manguaceiro e polêmico Jânio Quadros. Figura loquaz e velhaca, ele governara o
Brasil por apenas 7 meses, de forma ambígua: ora agradava as elites, ora
condecorava um tal facínora esquerdista. Jânio vem à tona para ser o cocuruto
histórico do turbulento período de instabilidade política da época, sobretudo
destacando a internacionalização da revolução comunista mediante grupos
radicais armados, que em vez ou outra tentara tomar o poder de alguma liderança
não muito inteligente. No seu pífio mandato, Jânio deixara o país combalido a
beira do caos econômico, cujo resultado fora a sua renúncia e a consequente
coroação de seu vice João Goulart, em 7 de setembro de 1961. Ao assumir o
governo, envolto numa conjuntura econômica extremante ruim, Goulart, semelhante
ao seu antecessor, geria o país de maneira vacilante e temerária. Ele buscara
agradar as elites ao mesmo tempo em que fazia concessões aos sindicatos,
agremiações estudantis, trabalhadores rurais ou urbanos. Inocentemente,
Goulart, jogava o país numa aventura socialista incognoscível, cujos pilares
erguiam-se pelas suas próprias mãos ao aliciar as vias campesinas e tentar
dividir as forças armadas. De resto, a fábula de sua política agrária seguia na
contramão do desenvolvimento técnico-científico da época, que já sofria a
veemência da globalização em curso, malgrado a bipolarização político-econômica
alçada na Guerra-Fria. Pois enquanto o movimento natural primário da
mundialização da técnica é o “campo-cidade”, o Brasil aluíra no engodo da
retórica socialista de anticapitalismo, na qual apregoa o movimento
“campo-campo” como forma de amenizar as desigualdades, os supostos conflitos
agrários e a manutenção de um pragmatismo rural improdutivo.
A urbanização e a industrialização, na lógica, são
processos objetivos sob os quais se reproduzem as formas e as paisagens
culturais das localidades, também os símbolos e as identidades dos lugares, das
regiões, dos estados e dos ecúmenos internacionalizados em rede. Os nossos
valores perceptivos, contudo, coesos ao meio, são oriundos das atividades
diversas do trabalho e técnica das cidades mais ou menos industrializadas,
tendo em vista que a população ocidental desenvolveu-se no último século para
se tornar majoritariamente urbano-industrial. Por conseguinte, mesmo o
indivíduo que trabalha no campo não abnega desses valores porque o campo é
também uma rede imbricada na mundialização. Em suma, o êxodo rural é o
movimento primário de fluxo de mão de obra e valores culturais apressados pelo
sistema capitalista das cidades, seja no setor de serviços ou industrial. Se
por um lado, o campo possui a função de produzir matéria-prima ou produtos
semi-industrializados, por outro, é compelido a utilizar novos modelos de
gerência e a mecanização do trabalho a fim de garantir produtividade em larga
escala, abastecendo as cidades; daí veio a dinâmica do agribusiness. Nele não
existem chances a pessoas com parca educação, sem a mínima assistência
técnico-financeira e sem acesso aos bens de produção modernos, ou seja,
maquinários, sementes, adubos e outros insumos. Por esses e outros azos, a
lógica da reforma agrária não se encaixa; nem no século XXI e nem tampouco a
proposta por Goulart. O mercado agropecuário é um negócio complexo que envolve
riscos financeiros e um uma larga margem de custos. Por isso, é um ramo
empresarial onde são empregados, hoje, meios técnicos de high tech, sistemas de
informação contábil, equipes de profissionais qualificados e todo um escopo
logístico. Portanto, é dispêndio público jogado ao ralo ao colocar amadores
sem-terra para explorar uma atividade tão custosa que requer profissionalismo e
tino.
Não há ascensão social a famílias assentadas em quaisquer
programas de reforma agrária unilateral nesse planeta, a não ser que sejam
injetados bilhões em subsídios, nos moldes das pequenas propriedades rurais
europeias, o que permite que elas forneçam matéria-prima a grandes multinacionais,
como a Nestlé. Mesmo nessas condições, é preciso, além de uma logística
eficiente e dinâmica, de um grande aporte educacional articulado visando à
formação de engenheiros agrônomos, bioquímicos, geólogos e entre outros
profissionais e técnicos. Vale ressaltar, os custos com insumos agrícolas, bem
como, voltando ao Brasil, saldar as altas cargas tributárias do nosso sistema
fiscal caquético. Os ditos sem-terra, portanto, diante de tal realidade,
permanecem no mesmo status social, sobrevivendo de migalhas do governo; como
essas várias “bolsas esmolas” que aviltam ainda mais as famílias rurais pobres
do país. As raras cooperativas agrícolas, comumente amparadas pelo SEBRAE ou
EMBRAPA, atuam num mercado muito restrito, ligado a produtos orgânicos ou artesanatos
locais. Observa-se nelas, a eficácia da aplicação dos recursos no snow-how das
comunidades, bem como no talento dos indivíduos e dos atributos culturais
específicos. Portanto, em escala microrregional, explora-se a vantagem
comparativa de algum produto genuíno ou típico, destarte, pode-se falar de uma
espécie de “reforma agrária lucrativa”, de uma atividade produtiva
economicamente possível. Caso contrário, é puro imbróglio sofístico de
discursos demagógicos ou rabisco fútil de gabinetes de políticos pilantras que
persistem no poder.
Em suma, podemos indagar se João Goulart era um ideólogo
imprudente ou uma marionete guiada pelas suas inocência e paixões? Nenhuma das
duas respostas, mas um pouco de cada uma. Especulando-se, o país poderia
desencadear uma espécie de “Camboja light”, através da política agrária de
Goulart, o que levaria centenas de trabalhadores à fome ou mendicância,
atrasando, contudo, o desenvolvimento industrial do país. É insensatez fazer
mais conjecturas desse tipo, já que o “se” de 1964 está a 50 anos recuados no
tempo. O jargão “o fim justifica os meios” tão utilizado pelos ditadores,
guerrilheiros e ideólogos marxistas, pode muito bem legitimar os militares em
sua empreitada. Mas apenas no momento do contragolpe de 1964, já que os mesmos
cometeram inúmeras incongruências após a chegada ao governo. Pois, apesar dos
prodígios de Médici na área econômica e o combate ao terrorismo comunista, os
militares tecnocratas não convocaram as eleições, como fora prometido, e
minaram as principais lideranças políticas, nas figuras de JK, Carlos Lacerda e
Ademar de Barros; ainda sufocaram as inspirações culturais e políticas na
sociedade. Partindo dessa avaliação, talvez eu não seja tão insensato para
fazer outras elucubrações.
Não tivemos uma ditadura e estamos vivenciando ela agora?
Usando o exercício das aferências cognitivas; descartando o puro pragmatismo
empírico, enfim, abolindo o materialismo dialético das paixões esquerdistas,
posso dizer: impedimos a ditadura de Goulart; veio a segunda, de maneira
súbita, com os militares, que se prolongou dolorosamente por 21 anos; e agora,
o golpe de misericórdia, com a ascensão da social democracia brasileira. Está
última, veio maquiavelicamente sutil, ocupando aos poucos os âmbitos da
cultura, da educação e da política. Esta “ditadura”, partidária civil cheia de
romantismo e de “boas intenções”, promove novos comportamentos coletivos,
cultiva nossas esperanças, e, por fim, aproveita-se de nossas emoções vazias e
fragilizadas pela frustração de uma jovem democracia doente.
Por isso, é patético e absurdo observar que ainda existem
doutores e intelectuais, que não retiram a bunda de suas cadeiras para
interpretar a história dessas “boas intenções”, nas quais inclui a inglória
reforma agrária. E o pior: eles ainda defendem o terrorismo do MST financiado
com recursos públicos. Por outro lado, olvidam a outra história que não estão
nos livros didáticos. No final da década de 60, por exemplo, foram encontrados
campos de refúgio de guerrilheiros treinados em Cuba, utilizando-se de fazendas
compradas – com dinheiro escuso, talvez da KGB – pelo movimento revolucionário,
em Goiás, Acre e Bahia. Aquelas propriedades rurais estavam longe de exercerem
alguma a “função social”. Os acampamentos sem-terra de hoje, são sombras de uma
história lúgubre enterrada. Eles, semelhantes aos do passado, estão articulados
nas vias estratégicas próximas a grandes cidades, assim como, outrora, planejou
Goulart em sua política agrária. Por outro lado, enquanto os países do G7 e do
G20 se modernizam industrializando as suas cidades, a política indigenista,
representada pela “Gestapo verde”, a aliança entre INCRA-IBAMA e o lobby de
ONGs internacionais, estão expulsando famílias de suas moradias, verdadeiros
agricultores, no Maranhão, Mato Grosso, Roraima e Bahia, sob o pretexto de que
são posseiros e invasores de terras indígenas. Uma esdrúxula política agrária
às avessas, sem precedente no mundo, ocorre diante de nossos olhos. Os
acadêmicos e os cientistas engajados precisam conhecer esses novos e legítimos
sem-terra. Assim, usar a influência que eles têm no governo a fim de forçar as
instituições públicas a ampliarem os programas de cooperativas agrícolas e, de
alguma forma, incluir esses trabalhadores rurais desdenhados nesses modelos de
gestão.
O governo esgueira-se diante de um êxodo rural estúpido
que gera mais pobreza nas periferias de cidades interioranas, conflitos de
terras e mortes no campo. Não são os ditos latifundiários que produzem tais
mazelas e sim os mesmos burocratas, ideólogos, os idiotas úteis políticos, os
aproveitadores, os sádicos esquerdistas, os “intelectualóides”, enfim, os
mesmos personagens que apoiaram Goulart e hoje se omitem diante da “história
revisionista” do “Golpe de 1964”, termo sacramentado pelo historicismo
dialético de nossos semideuses pedagogos. Aliás, como diria Belchior “e eles
venceram e o sinal esta fechado para nós, que somos jovens...”. Eles não
permitem que se conte outra história nas escolas; eles têm ódio diante de
qualquer contradição à tramoia revolucionária. Portanto, se isso não é
ditadura, eu já não sei o que é...